REFLEXÃO - IVA

Se o Futebol vai pagar o IVA pela taxa máxima, porque razão as Touradas irão ser sujeitas apenas à taxa intermédia?

Será para atrair mais público à Assembleia da República? 

A PORTUGUESA

Letra completa da Portuguesa:

Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal                       
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
II
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O oceano, a rugir d`amor,
E o teu Braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

www.youtube.com/watch?v=mzieZJupGh8

RECEITAS (quase secretas)

Porque é Natal, resolvi partilhar duas das minhas receitas  quase secretas.

Experimentem-nas !!!

 BACALHAU À PESCADOR (Experimentada, pela primeira vez, no Natal de 1984)

1,5 Kg de bacalhau;

0,5Kg de batatas;

 3 cebolas grandes;

3 dentes de alho;

1 colher de sopa de salsa picada;

azeite;

3 cravinhos;

sal e pimenta.

Deixa-se o bacalhau de molho, em água fria, durante algumas horas.

Depois de lavado, cozinha-se o bacalhau, em água a ferver, durante
15 minutos.

Escorre-se, tira-se a pele e corta-se em lascas.

Descascam-se as batatas e as cebolas e cortam-se às rodelas (finas).

Descascam-se os dentes de alho e cortam-se às tirinhas.

Unta-se, com azeite, o fundo de uma forma refractária e arruma-se nela, em camadas alternadas, as cebolas, as batatas e pedaços de bacalhau, até que os ingredientes terminem.

Mistura-se, muito bem,  a pimenta, o sal, os cravinhos socados e a salsa picada e polvilha-se.

Rega-se o preparado com azeite e tapa-se a forma (de preferência, com papel de estanho).

Leva-se, então, ao forno (previamente aquecido) e deixa-se cozinhar durante 1,5 hora, sempre tapado.

Com cuidado, para não desmanchar as camadas, sacode-se, de vez em quando o recipiente, para que não se agarre ao fundo.

Depois, é comer e ouvir as reacções…

Bom apetite.

BAVAROISE DA “MÃE ZENAIDA”

 (receita que me foi dada por uma grande amiga açoriana, há mais de 40 anos)

250 grs. de açúcar;

5 folhas de gelatina branca;

6 claras de ovo;

4 dls de água.

Põe-se a gelatina de molho em água fria, cerca de 20 minutos.

Leva-se o açúcar com a água ao lume para alourar, juntando-se, então, a gelatina.

À parte, batem-se as claras em castelo, que se misturam já fora do lume.

Deita-se numa forma que, previamente, se passou por água.

De seguida, vai para o frigorífico.

Para desenformar, mergulha-se a forma, “rapidamente”, em água quente, põe-se um “prato” por cima e, “zaque sarapataque”, reinverte-se.

Que beleza!!!

Ah! Para enfeitar, rodeia-se a bavaroise, com ovos-moles.

Umhhhhhh…

PAULO PORTAS - Que se passa?

PERGUNTA: - Por onde anda Paulo Portas?
(Na passada sexta-feira, durante o debate sobre o Orçamento do Estado para 2012, o deputado do PS Miguel Laranjeiro acusara Portas de andar "desaparecido deste debate, e desaparecido também, em certa medida, do país").

RESPOSTA: -
Em resposta, o primeiro-ministro, Passos Coelho, saiu em defesa de Paulo Portas, afirmando que "nenhum ministro do Governo anda desaparecido ou em parte incerta ou deixando o Parlamento com menor consideração" e justificou a ausência com o facto de o chefe de diplomacia estar a acompanhar o Presidente da República, Cavaco Silva, na sua visita aos Estados Unidos.

PERGUNTA: - Quem é que Paulo Portas cumprimenta efusivamente?
    
RESPOSTA: - O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, cumprimenta o seu homólogo da Venezuela, Nicolas Maduro

PERGUNTA: - Quem se lembra do que foi dito acerca das relações entre Portugal e a Venezuela nos tempos do Sócrates e  de Luis Amado?

RESPOSTA: - A embaixada norte-americana em Lisboa manifestou, em 2006, ao Governo português «fortes preocupações» relativamente a um encontro entre o então primeiro-ministro José Sócrates e o Presidente venezuelano Hugo Chávez, segundo um telegrama diplomático divulgado pelo portal WikiLeaks

PERGUNTA: - O que pensa Paulo Portas relativamente às medidas que o Governo está a tomar e às que
 propõe para o ano de 2012?

RESPOSTA? - Em declarações aos jornalistas no final da conferência, e reagindo à avaliação positiva que os chefes da missão da troika em Portugal fizeram do trabalho realizado, Paulo Portas afirmou que «a avaliação é justa porque se têm feito muitas reformas».

Admitindo que as reformas implicam «muitos sacrifícios», o ministro deixou uma mensagem de esperança: «É para um destino melhor: reavermos a nossa autonomia e nunca mais cairmos em défices exagerados ou dívidas excessivas».

PERGUNTA: - Paulo Portas não é o leader de um dos Partidos do Governo? E então nada mais tem para dizer?

RESPOSTA: - Ou o Paulo Portas mudou muito ou então há qualquer coisa que se não entende. O que será?

"SOMOS TODOS DOENTES"

Foi dado à estampa, no passado dia 17 de Outubro, o livro “Somos todos doentes”, da autoria de Jaime Branco e Mário Silva, médico e publicitário, respectivamente, editado pela bnomics.

O que me parece interessante destacar neste livro é o facto de o estarmos a ler como se estivéssemos a ouvir os autores a conversar connosco, de forma sorridente, sobre assuntos sérios, cujos conhecimentos lhes advêm mais das experiências vividas, do que da aprendizagem académica e científica.

O “sorriso” torna a leitura atraente e, quase sem darmos por isso, percebemos porque determinados acontecimentos ocorrem perante nós ou mesmo ocorrem connosco, sem que , muitas vezes, tenhamos uma explicação para tais factos.

A publicação deste livro foi uma interessante ideia, que se louva e, cuja consequente compra e leitura se recomenda, vivamente, sendo certo que o leitor irá confirmar que não é excepção, porque, de facto, “Somos todos doentes”.

Meio Frango

De facto,  esta situação é, no mínimo, imoral, injusta e desumana...

REFLEXÃO

A vida é um pau-de-sebo com uma nota falsa na ponta.
                                                                                                                         "autor desconhecido"

MEIO FRANGO...

         

Que o País tem de pagar o que deve, é indiscutível.
Mas os "nossos" dirigentes continuarem a insistir que os sacrifícios a que nos estão a sujeitar são consequência de todos nós termos gasto mais do que deviamos, é generalizar o que não é generalizável e faz-me sempre lembrar aquela história clássica,

"se duas pessoas forem a um restaurante e uma delas comer um frango e a outra não comer nada, estatisticamente, cada uma delas comeu meio frango".

Neste caso, o que está a acontecer é que tanto os Funcionários Públicos como 
os Reformados vão ter de pagar todos os frangos mesmo que não tenham comido o seu meio frango.

ALMOFADAS - Sim ou Não?

- O Seguro diz que há almofadas no
   Orçamento de Estado para 2012.

- O Relvas diz que não há almofadas.

- O Seguro refere o valor considerado para pagamento de juros e comissões à Troika, como sobreavaliados.




Para além disso, convinha também esclarecer o seguinte:
Se estava previsto reduzir a Taxa Social Única;
Se, para compensar esse valor, foi decidido aumentar o IVA;
Se, afinal, não vai haver redução da TSU;
Se, se mantém o aumento do IVA;
O que vai acontecer a esse valor resultante do aumento do IVA?

Não constitui uma almofada e, consequentemente, não pode ser utilizado em lugar de um dos Subsídios que pretendem "sacar" aos Funcionários Públicos e Reformados? 

FAZ O QUE EU DIGO...

Quem adere à religião católica (ou a qualquer outra) tem a obrigação de cumprir os procedimentos e as práticas doutrinárias que o catolicismo impõe.

A ideia de que “sou católico mas não praticante” é uma contradição insanável. Não há religião sem prática efectiva.

A propósito, vejamos o que nos diz, numa entrevista ao “Público”, o Cardeal Tettamanzi, ex-arcebispo de Milão e que, segundo o jornal, foi um dos nomes apontados como possível sucessor de João Paulo II.

Jornal – No seu livro “Não há futuro sem solidariedade” fala da origem da crise como sendo o uso liberal da finança, que caiu sobre a economia e aumentou o desemprego.

Cardeal – Uma finança que se vê como um fim em si mesma e que vive como um absoluto, não só rompe a relação que deve haver com a economia e com o desenvolvimento, mas acaba por mortificar ainda mais o desenvolvimento económico.

Deve haver uma aliança entre a finança e a economia real, entre o dinheiro e a sua utilização, que passa através do direito sacrossanto de vários direitos: direito ao trabalho, à educação dos filhos, ao crescimento harmonioso das famílias.

Jornal – São criminosos políticos e governos que não atacam o sistema financeiro?

Cardeal – A política está também condicionada pelo poder financeiro.

O poder político deveria ser aquele que harmoniza as diferentes instâncias da sociedade, mas na realidade é um poder débil, porque quem comanda, de facto, não é a economia real, é a finança.

O sistema financeiro é especulativo, completamente liberal, que pensa ser um absoluto, que não tem de prestar contas a ninguém…

Jornal – Diz que se esqueceu o primado da pessoa em favor do capital e o bem comum em favor do lucro. Estamos verdadeiramente confrontados com uma crise ética?

Cardeal – É uma crise Ética porque o primado não é da pessoa, mas das coisas. Se o primado fosse das pessoas, estas teriam uma dignidade tal que não seria comprometida por nenhuma outra coisa, mas seria sempre afirmada e concretizada.

Jornal – Essas ideias são repetidas pelas Igrejas muitas vezes…….. o que falhou para que esta mensagem não passasse mais?

Cardeal – A doutrina social da Igreja é perfeita. Mas os cristãos não podem limitar-se a uma doutrina social perfeita. Têm que sujar as mãos, devem ser coerentes com essa doutrina.

Perante tão sábias palavras, apetece lembrar o ditado popular:

                                                     “Faz o que eu digo, mas não faças o que eu faço”.  

                                                          

REFLEXÃO

PROVÉRBIOS

Espanhol:

Não é por muito madrugar que amanhece mais cedo.

Português:

Quem não tem cão, caça com gato.

MODELOS ORTODOXOS

Supor que a ciência económica se pode incorporar no modelo das ciências exactas e, como tal, aplicá-la, sem mais, é não ter em conta, que a vida política faz parte integrante da vida espiritual do homem, cuja mutação é permanente.

É, aliás, muito interessante verificar que existem muitos modelos matemáticos que procuram estabelecer equações comportamentais da economia e, que só o facto da existência dessa multiplicidade de “respostas”, constitui a garantia da incerteza.

Se todos os modelos são válidos, pergunta-se, como escolher este ou aquele? Os especialistas não o sabem… pelo que, obviamente, é necessário que os decisores tenham grandes reservas relativamente à construção de modelos teóricos de governação.

De facto, a ciência económica não é uma ciência pura como, por exemplo, a física, porque os acontecimentos económicos estão estritamente ligados a acontecimentos sociais que sofrem constantes alterações impossíveis de se fazerem reflectir nos modelos matemáticos.

Não é, portanto, aceitável, que os governantes marquem a definição das políticas a adoptar a partir de modelos ortodoxos, sem terem em linha de conta que os objectivos não são apenas números, mas, sobretudo, a forma de, equilibradamente, se atingir o bem-estar de toda a população.

Tão ou mais importante que definir objectivos, é escolher os caminhos certos para lá chegar, o que implica a impossibilidade de serem tomadas medidas cegas, cortando, pura e simplesmente, a direito.

Nem sempre o caminho mais curto é o mais adequado.

“As cadelas apressadas parem os filhos cegos”.

Que importa ganhar uma batalha, se ficarmos sem o exército para continuar a guerra? A derrota, nessas circunstâncias, é inevitável.

Para que valem todos os sacrifícios que estão a ser exigidos à população se, atingido o objectivo do deficit, não haja economia que nos valha?

É preciso parar um pouco, para dizermos, de forma clara, que tipo de sociedade é que pretendemos construir e avançarmos, então, sem medo.

O Adamastor só foi vencido quando deixámos de navegar à bolina e percebemos que tínhamos capacidades para, aproveitando ventos e correntes, conseguirmos ultrapassá-lo.

Os “Mercados”, que hoje tanto nos assustam, são o “Adamastor” dos nossos tempos.

Temos que destruir esse mito!

REFLEXÃO

VIVAM INTENSAMENTE O DIA DE AMANHÃ.
Não se preocupem com a morte, porque essa está certa.

POESIA

Poesia vanguardista anos 60

Chove chuva miudinha,
Chove chuva miudinha,
Chove chuva miudinha...

Fui buscar o guarda-chuva.

Já não chove,
Já não chove.

HOMENS DE AMANHÃ - Sentido de responsabilidade

É, por demais, sabido que o homem é um animal de hábitos.

De facto, ainda bebé, o ser humano começa a agir em função do meio que o rodeia, com especial apetência para imitar os progenitores, com quem, normalmente, mais se relaciona.

É, portanto, importante termos consciência de que muito do “ruído” que por aí anda à volta do comportamento dos nossos jovens, na escola ou fora dela, é consequência directa da forma como nós próprios fomos e somos capazes de lhes transmitir os valores adequados, relativamente ao relacionamento que devem ter com os outros.

A propósito da vida agitada que somos obrigados a levar e da   manifesta falta de tempo daí resultante, sente-se uma tendência crescente para nos tornarmos excessivamente benevolentes para com os nossos filhos e netos, não os estimulando a serem cumpridores das responsabilidades assumidas e, daí, criar-lhes a ideia de que não tem grande importância não chegar a horas, faltar aos compromissos, não respeitar os direitos dos outros, sem nos apercebermos quanto, tal atitude, irá marcar a sua postura ao longo da vida.

Mas, para que isso não suceda, é indispensável que sejamos, desde logo, nós próprios, a incentivá-los a serem responsáveis, visto que uma atitude de simples indiferença, contribui para que tal seja interpretado como um hábito normal, que, naturalmente, tenderá a ser imitado.

O Desporto, por exemplo, deverá ser, por excelência, um meio para que tais objectivos sejam atingidos e, por isso, talvez valha a pena lembrar o que, a dado passo, se refere na Carta Olímpica: 

“… o olímpismo visa criar um estilo de vida fundado sob a alegria do esforço, o valor educativo do bom exemplo e o respeito por princípios éticos universais.”

Não se esqueça, que o seu filho/neto está atento ao seu comportamento e pronto a fazer igual.

Dê o exemplo!