sábado, 26 de maio de 2012

AMBIÇÃO...VAMOS A ELES!


O resultado de um jogo de futebol não se avalia pelo tempo em que uma equipa mantém a posse de bola.
O resultado exprime-se pela diferença de golos.

Para se ganhar tem de se ter como objectivo principal meter golos e, para isso, tem de se criar situações que permitam chutar à baliza com êxito.

A rapidez com que se chega com a bola junto da grande área adversária é um factor fundamental para se concretizar a jogada e introduzir a bola na baliza do adversário.

Nada disto ocorre, há muito, na selecção portuguesa!
Movendo-se com lentidão, passando e repassando o esférico de uns para os outros, sem qualquer eficácia, a equipa lusa parece recear perder a bola e, consequentemente, correr o risco de sofrer um golo.
Mas, sem riscos, não é possível vencer!

A Selecção tem de passar da “tranquilidade” para a AMBIÇÃO.

Temos jogadores excepcionais capazes de atacar e ganhar mas, para tal, têm de ser motivados a não recearem a derrota.

Ambição, Ambição, Ambição…

VAMOS A ELES !!!!


SABUJO!


Na passada quarta-feira, dia 23, teve lugar um jantar “informal” dos Membros do Conselho Europeu, em que foi debatido o lançamento de eurobonds, como instrumento indispensável para conter os especuladores financeiros que, escudados no chamado “mercado”, vão sugando, até ao tutano, as economias mais fragilizadas da Comunidade Europeia, aplicando taxas de juros pornográficas sobre os empréstimos concedidos.

É conhecida a posição de Angela Merkel, que vai procurando contrariar esta emissão de obrigações, o que se percebe, embora não se concorde, visto que, enquanto durar a situação actual, são os fundos de investimento e os bancos alemães quem mais beneficiam com os juros especulativos que aplicam sobre os novos empréstimos às economias em dificuldade, “marimbando-se”, completamente, para os efeitos perversos que tais comportamentos produzem sobre as pessoas e as famílias desses países.

O que já não se entende, é que, estando, nesse jantar, a maioria dos países e outras entidades representativas de acordo com a necessidade de um mecanismo de estabilização desse mercado financeiro, tenha ficado entre os dois ou três países que apoiaram a chanceler alemã, exactamente, o primeiro ministro de Portugal, país que, certamente muito teria a beneficiar com o lançamento das euro obrigações.

Passos Coelho ao assumir esta postura trai Portugal e os portugueses, não defendendo os nossos interesses, numa atitude de subserviência perante o “poder” alemão;

Passos Coelho demonstrou de novo, não ter estatura para o lugar que desempenha;

Passos Coelho, mais uma vez, quis ser o bom aluno que dá graxa à professora;

Passos Coelho é um sabujo…


segunda-feira, 21 de maio de 2012

A MUDANÇA CONTINUA...

Os ventos da mudança vão surgindo por todos os lados.
A teimosia dos que, até há bem pouco, defendiam a austeridade "sem mais", está a diminuir, essencialmente, pelos evidentes resultados catastróficos dessas políticas.


As notícias recentes, fazem crer que "A mudança continua..."

http://www.presseurop.eu/pt/content/article/2026701-acordar-o-crescimento-uma-grande-tarefa


Sobre a urna: "Economia mundial"; sobre a maçã : "neoliberalismo".

domingo, 20 de maio de 2012

O RELVAS PIM...





Perante os últimos acontecimentos que envolvem o ministro Miguel Relvas, que diz, praticamente, não conhecer o ex Director das Secretas, mas que afinal dele recebia SMSs, até ao caso, espantoso, de tentar calar uma jornalista do Público com ameaças de fazer black out ao jornal e de publicar, na net, questões relacionadas com a vida pessoal da jornalista,  a que acresce a sua postura de manter aquele, tão seu característico, ar de desdém, quando chamado à Comissão de Inquérito da Assembleia da República, não resisto a repetir o que em 30 de Outubro de 2011, escrevi, acerca desse senhor:



DOMINGO, 30 DE OUTUBRO DE 2011
RELVAS ... PIM!
Miguel Relvas aparece, frequentemente, na televisão, porque gosta de se pôr a jeito e daí ganhar uma importância que de outra forma, certamente, não teria.
Independentemente do que diz e diz muitos disparates, a arrogância com que o faz, num tom de superioridade, como se estivesse a falar para atrasados mentais, é bem marcante da ideologia que professa, em que o desprezo, pelas consequências para os Cidadãos das medidas que tomam, é uma constante.

Mas, afinal, quem é o Relvas? Que provas deu até hoje que lhe permitam falar com tal autoridade, como se as soluções que apresenta fossem únicas e indiscutíveis?
Já repararam como fala da situação a que chegámos e dos sacrifícios que temos de suportar, como se todos fossemos culpados, excepto ele, claro?
E aquele olhar vítreo, focado no horizonte longínquo, enquanto responde, menosprezando as perguntas que lhe fazem?
O Relvas é um arroto…
MORRA O RELVAS, MORRA! PIM!
Sem o comparar, nem de perto, nem de longe, com o Júlio Dantas, parece-me interessante e muito apropriado, substituir o Dantas pelo RELVAS, no Manifesto Anti-Dantas, escrito por Almada Negreiros,
Publicada por Jorge Paulos em 14:32 http://img2.blogblog.com/img/icon18_edit_allbkg.gif







sexta-feira, 11 de maio de 2012

RELES, ORDINÁRIO E DESPREZÍVEL…


 
Hoje mesmo, no dia em que a Comissão Europeia aponta que a taxa de desemprego vai atingir, os 15,5%, o Primeiro Ministro, teve o desplante de referir, publicamente, que “estar desempregado ou ser despedido não pode ser um estigma, não pode ser um sinal negativo, mas, pelo contrário, deve ser considerado uma oportunidade para mudar de vida”.

Isto é, o Desemprego cresce e ele acha que até é bom!
Os postos de trabalho diminuem, drasticamente, e ele entende que o estar desempregado não é um drama para as famílias, é até uma oportunidade para mudar de vida!
Mas para ir trabalhar para onde?

Mas, atenção, não é a primeira vez que Passos Coelho faz a apologia do desemprego e do empobrecimento.
Nem é novidade nenhuma a forma como o 1º Ministro exprime, publicamente, os seus pensamentos, com uma naturalidade que até causa arrepios aos seus próprios apoiantes.
Tais objectivos fazem parte da sua ideologia!
“Custe o que custar!”

Quem se mostra assim, com tamanha dose de insensibilidade, sem o mais pequeno laivo de respeito pela tristeza que vem atingindo mais e mais famílias portuguesas, é, no mínimo, RELES, ORDINÁRIO e DESPREZÍVEL…

                                                                                              

quarta-feira, 9 de maio de 2012

NO DIA DA EUROPA, É BOM LEMBRAR…

9 May 2012 - poster   No Dia da Europa, talvez valha a pena lembrar que, mercê das políticas neo-liberais em moda, na União Europeia, que encontram virtualidades no empobrecimento, tem-se verificado:

a)       Perda de sentido de solidariedade;
b)      Degradação da justiça social;
c)       Aumento das desigualdades;
d)      Diminuição da qualidade dos cuidados de saúde;
e)      Perda de qualidade do ensino;
f)       Empobrecimento generalizado, sobretudo da classe média;
g)      Crescimento, galopante, do desemprego;
h)      Desagregação das famílias.

No Dia da Europa, talvez valha a pena lembrar que é preciso dizer basta a esta situação, promovendo:

A.      A manutenção do Estado Social;
B.      A melhoria, significativa, da justiça;
C.      A diminuição das desigualdades;
D.      A implementação de medidas de crescimento da economia;
E.       A diminuição, expressiva, do desemprego;
F.       A criação de um Fundo de Estabilidade, como forma de pôr termo aos especuladores e usurários;
G.     A continuação da aposta no ensino, possibilitando a melhoria da qualificação das populações.

No Dia da Europa, talvez valha a pena lembrar que tudo isto é possível bastando, para tanto, que sejam, efectivamente, desencadeadas medidas concretas que determinem uma mais adequada redistribuição dos rendimentos.

Pacificamente (se possível), mas com determinação, os pseudoteóricos das inevitabilidades, perante a evidência do descalabro a que as suas políticas nos têm levado, terão que dar o lugar a outros mais sensatos e mais sensíveis às necessidades e anseios de toda a população.

E, a viragem está a começar a acontecer, bastando estar com atenção à mudança do discurso político daqueles que têm vindo a defender apenas a austeridade como um fim em si mesmo e, agora, já correm a propor medidas para o crescimento económico.

Afinal é bem conhecida a atitude dos “ratos” que, mal pressentem que o navio se pode vir a afundar, são os primeiros a abandoná-lo.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

OS OUTROS TAMBÉM SÃO GENTE…


As desigualdades são cada vez mais chocantes e, a tendência, dos últimos tempos, tem sido no sentido do seu agravamento.
E, tal resulta, essencialmente, da permanente perda de valores por parte de uma sociedade que fala de justiça e de solidariedade, mas que nada faz para passar das palavras aos actos.

É normal, que cada um procure defender os seus interesses, mas tem de haver mecanismos que impeçam que tal se faça de forma ilegítima ou, mesmo, atropelando o direito a uma vida digna por parte dos restantes cidadãos, quem quer que eles sejam e, onde quer que vivam.

O individualismo assoberbado, que se sente e se vê nas elites e nas diversas camadas dirigentes, aos mais diversos níveis, tem sido uma das causas mais profundas das políticas que têm estado na moda.

Sem uma mudança efectiva, que tenha como objectivo, principal, diminuir as crescentes desigualdades, tendo como base a solidariedade e a justiça social, nada se alterará, significativamente.

Para tanto, é preciso coragem e determinação de quem governa, mas também é indispensável que cada um de nós perceba que os outros também são gente…


domingo, 6 de maio de 2012

AS "COISAS" COMEÇAM A MUDAR! - 6º Capítulo

As eleições à presidência em França.

Tão ou mais importante que os resultados dos candidatos à presidência francesa, é a Taxa de participação nas eleições que atingiu cerca de 81%.

Decididamente, os franceses vieram dizer ao mundo que estão contra as políticas que tem vindo a ser seguidas não só em França mas, genericamente, na Europa e que se torna indispensável mudar o rumo para que seja possível enfrentar esta "crise" de forma mais humanizada.

Oxalá, para bem de todos, que estejamos no início de uma mudança que permita recolocar as pessoas no centro das preocupações dos políticos.

Já basta de sofrimento resultante de políticas em que  os números  são um objectivo em si mesmos e, o empobrecimento uma inevitabilidade. 

                           

NO DIA DA MÃE…


MÃE (dos meus filhos)

No princípio foi a paixão.
Depois, a aventura de, juntos, percorrermos o caminho da vida.
Logo de seguida, vieram os filhos, determinantes no cimentar da nossa união e do prazer de viver.

 E a MÃE foste tu!!!
Obrigado.

Beijinhos
 O Pai

sábado, 5 de maio de 2012

IRRESPONSÁVEL OU MENTIROSO?



Questionado, dois dias depois, sobre a situação resultante da promoção dos 50% do Pingo Doce, o Presidente da República, afirmou "ainda não tive ocasião de ver as imagens".


Hipótese 1 - Não tinha, de facto, visto
  - Que desinteresse, que enorme irresponsabilidade!!!

Hipótese 2 - Tinha visto as imagens (como é natural) 
           - Que enorme mentiroso!!! 

sexta-feira, 4 de maio de 2012

CANALHAS


Na melhor das hipóteses, na qual, aliás, eu não acredito, a totalidade da reposição dos subsídios de férias e de Natal “extorquidos” aos reformados e aos funcionários públicos, só ocorrerá em 2018, ou seja, daqui por seis anos, informação esta, que nos é dada pelos governantes, com enorme naturalidade, sem dó, nem piedade.

Atendendo a que a esperança média de vida se situa nos 78 anos, a maioria de todos os reformados que hoje têm 72 ou mais anos, já cá não estará em 2018, vendo-se assim espoliados, sem razão, daquilo que é deles, consequência dos seus descontos ao longo de uma vida de trabalho.

Como é possível tratar assim, tão friamente, quem merecia, nos finais da sua vida, não ter de sofrer as amarguras resultantes da falta de meios para, sossegadamente, poder esperar o dia do seu fim.

Ainda não dizem, mas não seria de admirar que, intimamente, já não se interroguem sobre     
 “ o que andam para aqui a fazer estes velhos”.
Não nos esqueçamos que, antes de acontecer, ninguém imaginaria que os alemães construíssem câmaras de gás para exterminar os judeus.

A insensibilidade, por parte de quem nos governa, é chocante.

Canalhas!!!

    

terça-feira, 1 de maio de 2012

GANÂNCIA


Para que valem todos os sacrifícios que nos estão a ser exigidos se, atingido o objectivo do deficit, não haja economia que nos valha?
As medidas de austeridade que nos têm sido impostas para alcançarmos um deficit de 3% em 2013, são de tal ordem que, quando lá chegarmos, a economia estará de tal forma destroçada, que ninguém se atreve a dizer como então se processará a sua necessária recuperação.

Depois, é evidente, que os sacrifícios estão longe de serem “distribuídos” de forma equitativa.

Há uma enorme desproporção entre o que se exige à classe média e aos mais desfavorecidos, face àqueles que auferem rendimentos muito superiores (nalguns casos mesmo obscenos).  
E tal é muito injusto, porque o endividamento, que serve de justificação para estas medidas cegas, trouxe, sobretudo, proveitos para os grandes empreiteiros, para os donos das terras, para os grandes grupos económicos e para os bancos.
E a “crise” instalada tem permitido aos bancos, aos fundos e a outros especuladores estrangeiros, principalmente alemães, encherem-se à conta.
E nunca estarão satisfeitos porque a GANÂNCIA está no seu ADN!
Esse desejo, sem escrúpulos, de obter o máximo da riqueza material (dinheiro), leva a que esses agiotas tudo façam para o conseguir, recorrendo à corrupção, à manipulação e a outros meios ilícitos, sem se preocuparem, minimamente, com os prejuízos, muitas vezes desumanos, que provocam nas populações indefesas.

É curioso notar como, neste momento, a senhora Merkel e os seus apaniguados, que sentem que a “mama” pode, em breve, vir a acabar, já começam, para além da austeridade, a aceitar falar em medidas para o crescimento da economia.
As coisas parecem tenderem a mudar, mas os custos enormes que as políticas em vigor têm causado aos cidadãos, destroçando mesmo imensas famílias, são, praticamente irreparáveis.

Nada ainda está ganho, mas o bom senso acabará por prevalecer e o equilíbrio chegará.

Como diz o ditado indiano:
“ Tudo estará bem no fim. Se não está bem, é porque ainda não chegou ao fim”.