Admito
que, por razões que se me escapam, nunca percebi porque, sendo os cardeais
inspirados pelo Espírito Santo, não escolhem o Papa logo no primeiro escrutínio
e por unanimidade.
Mistérios
insondáveis!
Para um
agnóstico, todo este aparato, com fumo negro, fumo branco, tendo como pressuposto
tal inspiração é, no mínimo, um absurdo.
A
opulência que a Igreja teima em mostrar, procurando, por essa via, demonstrar o
seu poderio, paralelamente aos escândalos financeiros, sexuais e lutas internas
pelo poder, contrastam com a intenção expressa do serviço em favor de todos,
com especial relevo para aqueles que mais precisam.
Este
circo que está montado no Vaticano, permite que a Igreja seja sujeita a um
permanente anedotário, como a graça relativa à gaivota que acaba de pousar na
chaminé e que, segundo uma fonte bem informada, trata-se de uma secretária
enviada pelo Espírito Santo com a indicação do Papa a nomear, visto que a
tradicional “pomba” não conseguiu agenda para se deslocar, por ter iguais
assuntos importantes noutra galáxia e, não ter sido avisada a tempo da
inesperada renúncia de Bento XVI.
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