Poemas de Dezembro
(Carlos Drummond de Andrade)
Fazer da areia, terra e água uma canção
Depois, moldar de vento a flauta
que há-de espalhar esta canção
Por fim tecer de amor lábios e dedos
que a flauta animarão
E a flauta, sem nada mais que puro som
envolverá o sonho da canção
por todo o sempre, neste mundo.
(Dezembro de 1981)
neste fim de ano, entre alegria e dor?
Que sonho, que mistério, que oração?
Amor.
(Dezembro de 1985)
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