Cinquenta anos não se fazem todos
os dias!
Tenho-me dedicado,
exaustivamente, ao estudo desta matéria e, concluído, invariavelmente, que, durante
a vida, desde o momento do nascimento, exactamente, cinquenta anos, só se
festejam uma vez.
Existem teorias, mais ou menos
especulativas, que procuram considerar os casos daqueles que conseguem repetir
esse número de anos, mas os mais eruditos, cuja ideia compartilho, afirmam, a
pés juntos, que, nessas circunstâncias, se atingiram cem anos e não duas vezes
cinquenta.
A partir das diversas análises,
que tenho vindo a fazer sobre tão imérito assunto, resolvi sistematizar as
matérias recolhidas o que, quiçá, me levará, eventualmente, a escrever um livro
sobre o tema, que poderá, por exemplo, intitular-se:
“Só faz cinquenta anos quem já fez
quarenta e nove”
Além de ser uma verdade (o que
nos tempos que correm é uma raridade) parece-me também um título muito
apelativo!!!
Já tenho parte do Índice, sendo
que um dos capítulos é dedicado à análise científica sobre o interesse de
chegar aos cem anos.
Baseado na teoria de Albert
Einstein, de quem, aliás, sou um fã, sinto uma enorme tentação de ser levado à
conclusão que tal (como tudo) é relativo.
Repare-se que o cientista
consagrou a ideia de que “matéria atrai
matéria, na razão directa das massas…..”
pelo que, a atracção, do que quer que seja, resulta relativamente da massa que
cada um possuir…
Já no campo, digamos, menos
prosaico e talvez mais ético, mas nem por isso menos importante, as minhas
pesquisas conduziram-me à consagrada ideia de que “tudo vale a pena se a “alma”
não é pequena” e aqui lá volta a relatividade ao pôr à prova a dimensão da “alma”
de cada um.
Cautela, portanto, cinquentões,
porque a massa e a dimensão da “alma” de cada um de vós podem ser decisivos nos
próximos cinquenta anos!!!
Um dermatologista meu amigo,
ensinou-me que as manchas e as rugas que começam a aparecer na pele a partir de
certa idade, são, em grande parte, o resultado de, enquanto mais novos, se ter
andado muito tempo ao Sol, pelo que, agora, o melhor mesmo é aproveitar a
sombra.
No vosso caso, que eu me lembre,
qualquer praia vos atraía e, normalmente, não vos via com o cuidado de porem
boné.
De qualquer forma, amigos, uma
cervejola ou mesmo um bom chá das “cinco”, tomados em boa companhia, podem
muito bem ser, por muitos anos, um enorme prazer.
E é, exactamente, isso que aqui
vos quero desejar! Cuidem-se…
Escrito numa noite de insónias a pensar no Jorge Manuel e
no Paulo Morais, nascidos em Julho de 1962.
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