LUTA DE CLASSES – Lembrete
Revisitar as teorias de Karl Marx
(e Engels) sobre a luta de classes,
em qualquer simples enciclopédia, recorda-nos de como muito do que ele, então,
disse, se mantém actualizado.
A
luta de classes resulta do confronto entre os opressores (a burguesia) e os
oprimidos (o proletariado) ou seja entre os proprietários (possuidores dos
meios de produção) e os trabalhadores (possuidores unicamente da sua força de
trabalho).
Na
sociedade capitalista, a burguesia vai-se apoderando da mercadoria produzida
pelos trabalhadores a quem resta apenas um salário que é pago, muitas vezes,
para garantir a sua sobrevivência, por um valor mísero quando comparado com os
das elites e com todo o resultado restante de que os proprietários se apoderam.
Por
vezes, essa percentagem de “lucro”, ainda é aumentada pela via do acréscimo do
tempo de trabalho, mantendo o salário.
É
desta forma, que a classe predominante (uma minoria) vai acumulando excedentes
e ganhando assim poder sobre todos os outros membros da sociedade.
Essa
classe dominante tem características diferentes, (de acordo com cada período
histórico).
Quando
o “fosso” aumenta ao ponto de pôr em causa a própria sobrevivência dos mais
desfavorecidos, as tensões entre a classe exploradora e os restantes membros
trabalhadores da sociedade sobem de tom e os primeiros procuram, por todos os
meios, manter o seu poder.
Quando
a situação se mantém e os poderosos se convencem da inevitabilidade do que vai
ocorrendo e, que, com mais ou menos acção das forças da ordem, tudo se
apazigua, as consequências são, normalmente, violentas e as classes
exploradoras são depostas.
Será
que desde que Karl Marx disse isto, algo mudou?
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