Passos Coelho, numa confirmação do seu total
desconhecimento da realidade do país em que vive, acusou, no Parlamento, o
Partido Comunista de incentivar a violência, ao referir que o Governo estava a
roubar o povo português.
Não é necessário ter qualquer afinidade com a ideologia que
o PC perfilha, para se perceber, que tem sido a sua capacidade de enquadramento
que tem evitado que as manifestações, até agora, não tenham terminado em
desacatos, lutas violentas com a polícia ou, mesmo, fogos postos, como, aliás,
vem acontecendo, por exemplo, na Espanha e na Grécia.
Do alto da sua Torre de Marfim, Passos Coelho, Gaspar,
Relvas e quejandos, continuam na sua senda de espoliação absurda, procurando
provocar o povo para lá da sua subsistência, sem dó, nem piedade, como o vão
fazer, de novo, com a apresentação do
Orçamento para 2013, contra tudo e contra todos, num autêntico assalto à mão
armada, procurando, por todos os meios, encaminhar-nos para a pobreza.
Até quando, perante o desespero, que é mau conselheiro, e que já está
implantado, o Cidadão Pacífico o deixará de o ser?
Até quando, perante a arrogante indiferença destes governantes, sem
escrúpulos, o Cidadão Pacífico vai resistir, chamando-lhes, por educação,
apenas ALDRABÕES, VIGARISTAS e LADRÕES, embora lhe apeteça denomina-los de
“FILHOS DA PUTA”?
Até quando, perante esta permanente provocação governativa e a
necessidade diária de sobrevivência, o Cidadão Pacífico se manterá sem avançar
para os distúrbios violentos?
A pacificidade tem limites!
ATÉ QUANDO?
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