quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

O “CANTO ESCURO” DAS MARIONETES


Depois do “chefe” do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, no que se refere aos apoios concedidos à Grécia, ter dito, perante as câmaras de televisão, de que Portugal e a Irlanda seriam, naturalmente, tratados de acordo com o princípio de igualdade de tratamento, em consequência, aliás, da decisão – dizia ele - “que tomámos há meses ou mesmo há mais de um ano, de que temos de aplicar as mesmas regras aos outros países sob programa”, tanto Victor Gaspar, no Parlamento, como Passos Coelho, em Cabo Verde, confirmaram que assim seria, chegando mesmo, o Primeiro-Ministro a vangloriar-se de que a sua intervenção tinha contribuído para a solução encontrada.

Pois bem, bastou apenas que o Ministro das Finanças alemão, secundado pelo da França, viesse afirmar, no Parlamento Europeu, que “seria um sinal terrível” que Portugal pedisse condições equiparadas às concedidas à Grécia, para que estes “comparsas” viessem, a correr, desdizerem-se, afirmando, agora, que tudo não passava de um equívoco, chegando mesmo ao ridículo, quando Juncker se justificou, dizendo que as suas afirmações resultaram da pressão dos jornalistas feitas num “CANTO ESCURO”.

Juncker, Barroso, Passos Coelho, Gaspar e uns quantos mais não passam de tristes “MARIONETES”, manipuladas pelos dirigentes dos países mais poderosos, prontos a darem o dito por não dito, logo que os seus “senhores” lhes puxem as orelhas.

Que não haja ilusões! Na actual Europa, ninguém dá nada a ninguém, a menos que tal dádiva seja indispensável para que os mais ricos possam manter o “status quo”.
A queda da Grécia e/ou de Portugal será, para eles, um enorme perigo e, por isso, tudo farão para o evitar (mas por eles, não por nós).

O “CANTO ESCURO”, onde Juncker” diz ter falado, é, certamente, as latrinas onde todos eles se costumam encontrar, tal “a cagada” e o cheiro que ressalta de todo este vergonhoso episódio.

                                       

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