Depois
do “chefe” do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, no que se refere aos apoios
concedidos à Grécia, ter dito, perante as câmaras de televisão, de que Portugal
e a Irlanda seriam, naturalmente, tratados de acordo com o princípio de
igualdade de tratamento, em consequência, aliás, da decisão – dizia ele - “que
tomámos há meses ou mesmo há mais de um ano, de que temos de aplicar as mesmas
regras aos outros países sob programa”, tanto Victor Gaspar, no Parlamento,
como Passos Coelho, em Cabo Verde, confirmaram que assim seria, chegando mesmo,
o Primeiro-Ministro a vangloriar-se de que a sua intervenção tinha contribuído
para a solução encontrada.
Pois
bem, bastou apenas que o Ministro das Finanças alemão, secundado pelo da
França, viesse afirmar, no Parlamento Europeu, que “seria um sinal terrível”
que Portugal pedisse condições equiparadas às concedidas à Grécia, para que
estes “comparsas” viessem, a correr, desdizerem-se, afirmando, agora, que tudo
não passava de um equívoco, chegando mesmo ao ridículo, quando Juncker se
justificou, dizendo que as suas afirmações resultaram da pressão dos
jornalistas feitas num “CANTO ESCURO”.
Juncker,
Barroso, Passos Coelho, Gaspar e uns quantos mais não passam de tristes
“MARIONETES”, manipuladas pelos dirigentes dos países mais poderosos, prontos a
darem o dito por não dito, logo que os seus “senhores” lhes puxem as orelhas.
Que não
haja ilusões! Na actual Europa, ninguém dá nada a ninguém, a menos que tal
dádiva seja indispensável para que os mais ricos possam manter o “status quo”.
A queda
da Grécia e/ou de Portugal será, para eles, um enorme perigo e, por isso, tudo
farão para o evitar (mas por eles, não por nós).
O
“CANTO ESCURO”, onde Juncker” diz ter falado, é, certamente, as latrinas onde
todos eles se costumam encontrar, tal “a cagada” e o cheiro que ressalta de todo
este vergonhoso episódio.
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