Na melhor das hipóteses, na qual, aliás, eu não acredito, a totalidade
da reposição dos subsídios de férias e de Natal “extorquidos” aos reformados e
aos funcionários públicos, só ocorrerá em 2018, ou seja, daqui por seis anos,
informação esta, que nos é dada pelos governantes, com enorme naturalidade, sem
dó, nem piedade.
Atendendo a que a esperança média de vida se situa nos 78 anos, a
maioria de todos os reformados que hoje têm 72 ou mais anos, já cá não estará em
2018, vendo-se assim espoliados, sem razão, daquilo que é deles, consequência
dos seus descontos ao longo de uma vida de trabalho.
Como é possível tratar assim, tão friamente, quem merecia, nos finais
da sua vida, não ter de sofrer as amarguras resultantes da falta de meios para,
sossegadamente, poder esperar o dia do seu fim.
Ainda não dizem, mas não seria de admirar que, intimamente, já não se
interroguem sobre
“ o que andam para
aqui a fazer estes velhos”.
Não nos esqueçamos que, antes de acontecer, ninguém imaginaria que os
alemães construíssem câmaras de gás para exterminar os judeus.
A insensibilidade, por parte de quem nos governa, é chocante.
Canalhas!!!
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