Para
que valem todos os sacrifícios que nos estão a ser exigidos se, atingido o
objectivo do deficit, não haja economia que nos valha?
As
medidas de austeridade que nos têm sido impostas para alcançarmos um deficit de
3% em 2013, são de tal ordem que, quando lá chegarmos, a economia estará de tal
forma destroçada, que ninguém se atreve a dizer como então se processará a sua
necessária recuperação.
Depois,
é evidente, que os sacrifícios estão longe de serem “distribuídos” de forma
equitativa.
Há
uma enorme desproporção entre o que se exige à classe média e aos mais
desfavorecidos, face àqueles que auferem rendimentos muito superiores (nalguns
casos mesmo obscenos).
E
tal é muito injusto, porque o endividamento, que serve de justificação para
estas medidas cegas, trouxe, sobretudo, proveitos para os grandes empreiteiros,
para os donos das terras, para os grandes grupos económicos e para os bancos.
E
a “crise” instalada tem permitido aos bancos, aos fundos e a outros
especuladores estrangeiros, principalmente alemães, encherem-se à conta.
E
nunca estarão satisfeitos porque a GANÂNCIA
está no seu ADN!
Esse
desejo, sem escrúpulos, de obter o máximo da riqueza material (dinheiro), leva
a que esses agiotas tudo façam para o conseguir, recorrendo à corrupção, à
manipulação e a outros meios ilícitos, sem se preocuparem, minimamente, com os prejuízos,
muitas vezes desumanos, que provocam nas populações indefesas.
É
curioso notar como, neste momento, a senhora Merkel e os seus apaniguados, que
sentem que a “mama” pode, em breve, vir a acabar, já começam, para além da
austeridade, a aceitar falar em medidas para o crescimento da economia.
As
coisas parecem tenderem a mudar, mas os custos enormes que as políticas em
vigor têm causado aos cidadãos, destroçando mesmo imensas famílias, são,
praticamente irreparáveis.
Nada
ainda está ganho, mas o bom senso acabará por prevalecer e o equilíbrio
chegará.
Como
diz o ditado indiano:
“
Tudo estará bem no fim. Se não está bem, é porque ainda não chegou ao fim”.
Infelizmente, todos os sacríficios que estão a exigir aos portugueses não estão a servir para nada, porque a austeridade está a levar a uma redução do consumo e, consequente baixa de receitas do Estado e a economia cada vez mais debilitada.
ResponderEliminarEnfim, estamos a assistir a uma ganância, que está a tornar a vida neste país, completamente insustentável e ´, a qualidade de vida da maioria dos portugueses a degradar-se, dia, após dia.
Neste momento, a taxa de demprego está a crescer,desmesuradamente, já de 15,3%, e o desemprego jovem já ultrapassou a taxa de 36%.
Vive-se, presentemente, num clima de terror face ao presente e ao futuro e o governo, quando anuncia medidas de mais austeridade, fá-lo com uma frieza, uma ligeireza e uma insensibilidade social, que é mesmo arrepiante.
Perante, uma situação tão dramática, como esta que estamos a viver,´´e caso para dizer:
"ESTE PAÍS NÂO É PARA VELHOS, MAS SEGURAMENTE, TAMBÉM NÃO É PARA JOVENS "