No Dia da Europa, talvez valha a
pena lembrar que, mercê das políticas neo-liberais em moda, na União Europeia, que
encontram virtualidades no empobrecimento, tem-se verificado:
a) Perda de sentido de solidariedade;
b) Degradação
da justiça social;
c) Aumento
das desigualdades;
d) Diminuição
da qualidade dos cuidados de saúde;
e) Perda
de qualidade do ensino;
f) Empobrecimento
generalizado, sobretudo da classe média;
g) Crescimento,
galopante, do desemprego;
h) Desagregação
das famílias.
No Dia da Europa, talvez valha a
pena lembrar que é preciso dizer basta a esta situação, promovendo:
A. A
manutenção do Estado Social;
B. A
melhoria, significativa, da justiça;
C. A
diminuição das desigualdades;
D. A
implementação de medidas de crescimento da economia;
E. A
diminuição, expressiva, do desemprego;
F. A
criação de um Fundo de Estabilidade, como forma de pôr termo aos especuladores
e usurários;
G. A
continuação da aposta no ensino, possibilitando a melhoria da qualificação das
populações.
No Dia da Europa, talvez valha a
pena lembrar que tudo isto é possível bastando, para tanto, que sejam,
efectivamente, desencadeadas medidas concretas que determinem uma mais adequada
redistribuição dos rendimentos.
Pacificamente (se possível), mas
com determinação, os pseudoteóricos das inevitabilidades, perante a evidência
do descalabro a que as suas políticas nos têm levado, terão que dar o lugar a
outros mais sensatos e mais sensíveis às necessidades e anseios de toda a
população.
E, a viragem está a começar a
acontecer, bastando estar com atenção à mudança do discurso político daqueles
que têm vindo a defender apenas a austeridade como um fim em si mesmo e, agora, já correm a propor medidas para o crescimento económico.
Afinal é bem conhecida a atitude
dos “ratos” que, mal pressentem que o navio se pode vir a afundar, são os
primeiros a abandoná-lo.
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