Perante os últimos acontecimentos que
envolvem o ministro Miguel Relvas, que diz, praticamente, não conhecer o ex
Director das Secretas, mas que afinal dele recebia SMSs, até ao caso,
espantoso, de tentar calar uma jornalista do Público com ameaças de fazer black
out ao jornal e de publicar, na net, questões relacionadas com a vida pessoal
da jornalista, a que acresce a sua postura de manter aquele, tão seu
característico, ar de desdém, quando chamado à Comissão de Inquérito da
Assembleia da República, não resisto a repetir o que em 30 de Outubro de 2011,
escrevi, acerca desse senhor:
DOMINGO, 30 DE
OUTUBRO DE 2011
Miguel Relvas aparece, frequentemente, na televisão,
porque gosta de se pôr a jeito e daí ganhar uma importância que de outra forma,
certamente, não teria.
Independentemente do que diz e diz muitos disparates,
a arrogância com que o faz, num tom de superioridade, como se estivesse a falar
para atrasados mentais, é bem marcante da ideologia que professa, em que o
desprezo, pelas consequências para os Cidadãos das medidas que tomam, é uma
constante.
Mas, afinal, quem é o Relvas? Que provas deu até hoje
que lhe permitam falar com tal autoridade, como se as soluções que apresenta
fossem únicas e indiscutíveis?
Já repararam como fala da situação a que chegámos e dos
sacrifícios que temos de suportar, como se todos fossemos culpados, excepto
ele, claro?
E aquele olhar vítreo, focado no horizonte longínquo,
enquanto responde, menosprezando as perguntas que lhe fazem?
O Relvas é um arroto…
MORRA
O RELVAS, MORRA! PIM!
Sem o comparar, nem de perto, nem de longe, com o
Júlio Dantas, parece-me interessante e muito apropriado, substituir o Dantas
pelo RELVAS, no Manifesto Anti-Dantas, escrito por Almada Negreiros,
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