As desigualdades são cada vez mais
chocantes e, a tendência, dos últimos tempos, tem sido no sentido do seu
agravamento.
E, tal resulta, essencialmente, da
permanente perda de valores por parte de uma sociedade que fala de justiça e de
solidariedade, mas que nada faz para passar das palavras aos actos.
É normal, que cada um procure defender os
seus interesses, mas tem de haver mecanismos que impeçam que tal se faça de
forma ilegítima ou, mesmo, atropelando o direito a uma vida digna por parte dos
restantes cidadãos, quem quer que eles sejam e, onde quer que vivam.
O individualismo assoberbado, que se
sente e se vê nas elites e nas diversas camadas dirigentes, aos mais diversos
níveis, tem sido uma das causas mais profundas das políticas que têm estado na
moda.
Sem uma mudança efectiva, que tenha como
objectivo, principal, diminuir as crescentes desigualdades, tendo como
base a solidariedade e a justiça social, nada se alterará, significativamente.
Para tanto, é preciso coragem e
determinação de quem governa, mas também é indispensável que cada um de nós
perceba que os outros também são gente…
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