Na passada quarta-feira, dia 23, teve lugar um jantar “informal” dos
Membros do Conselho Europeu, em que foi debatido o lançamento de eurobonds,
como instrumento indispensável para conter os especuladores financeiros que,
escudados no chamado “mercado”, vão sugando, até ao tutano, as economias mais
fragilizadas da Comunidade Europeia, aplicando taxas de juros pornográficas
sobre os empréstimos concedidos.
É conhecida a posição de Angela Merkel, que vai procurando contrariar
esta emissão de obrigações, o que se percebe, embora não se concorde, visto que,
enquanto durar a situação actual, são os fundos de investimento e os bancos
alemães quem mais beneficiam com os juros especulativos que aplicam sobre os
novos empréstimos às economias em dificuldade, “marimbando-se”, completamente,
para os efeitos perversos que tais comportamentos produzem sobre as pessoas e
as famílias desses países.
O que já não se entende, é que, estando, nesse jantar, a maioria dos países e outras
entidades representativas de acordo com a necessidade de um mecanismo de
estabilização desse mercado financeiro, tenha ficado entre os dois ou três
países que apoiaram a chanceler alemã, exactamente, o primeiro ministro de
Portugal, país que, certamente muito teria a beneficiar com o lançamento das
euro obrigações.
Passos Coelho ao assumir esta postura trai Portugal e os portugueses,
não defendendo os nossos interesses, numa atitude de subserviência perante o “poder”
alemão;
Passos Coelho demonstrou de novo, não ter estatura para o lugar que
desempenha;
Passos Coelho, mais uma vez, quis ser o bom aluno que dá graxa à
professora;
Passos Coelho é um sabujo…
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