Passos Coelho mostrou-se, agora, espantado com o facto de os
empresários não o terem apoiado com o lançamento das medidas relativas à TSU.
Já, anteriormente, manifestou a sua admiração com o aumento, tão
expressivo, do desemprego.
Igualmente, disse estar perplexo que tenha havido aumento das poupanças
e que a compra de carros tenha diminuído tão drasticamente.
Deve estar pasmado com o facto de não ter conseguido atingir o
objectivo do Deficit, que era a razão principal que o levou a avançar para os
enormes sacrifícios a que nos sujeitou.
Mas, praticamente, tudo o que foram previsões não foram alcançadas,
certamente, com igual espanto do homem.
E os portugueses?
Bem os portugueses, dos mais modestos aos mais bem informados,
manifestam igual espanto, por ter sido possível eleger para Primeiro-ministro,
esta “ave rara”, cuja manifestação de admiração perante os resultados obtidos
revela uma enorme ignorância e um total desconhecimento da realidade do País
Tudo isto pareceria uma anedota, caso as medidas que nos vão sendo
impostas não representassem enorme sofrimento para a grande maioria das
famílias e, se, as consequências para a economia do país, em termos do presente
e do futuro, não fossem tão drásticas.
Estou convencido que a sua maior e última admiração vai ser quando for
corrido, achando, então, que tendo ele até ultrapassado o programa da “Troika”,
nada deu certo.
Passos Coelho, que diz não ser cego, olha para a economia real do país espantado,
como “um boi olha para um palácio”.
ResponderEliminarA dúvida que persiste é a de sabermos se as medidas que Passos Coelho vem tomando, resultam do seu desconhecimento da realidade portuguesa , ou se , pelo contrário, o que ele pretende realmente é transformar a sociedade em que a pobreza é
uma virtualidade e, o fosso , entre os que mais têm e os que menos podem, deve ser alargado " CUSTE O QUE CUSTAR ", sem querer saber do sofrimento que tais procedimentos ocasionam às familias da Classe Média e dos menos favorecidos...