Depois do que têm vindo a dizer e
a desdizer, Passos Coelho, Paulo Portas, ministros, secretários de estado,
deputados, antigos e importantes ex-dirigentes dos dois partidos da coligação, a
toda a hora e a todo o instante, sem qualquer tento, nem ponderação, acerca do
governo e da reconhecida desorientação partidária e, tendo em atenção a
espectacular manifestação em todo o país, é impressionante a frieza do Ministro
da Administração Interna, cujo comportamento fica bem retratado, na seguinte
notícia da SIC Notícias:
“O
ministro da Administração Interna (MAI), Miguel Macedo, disse hoje em
Campia, Vouzela, que Portugal "não pode ser um país de muitas
cigarras e poucas formigas". ao mesmo tempo que enaltecia o
"esforço do povo" para ultrapassar a crise.”
E mais à frente:
“O
ministro desvalorizou a presença dos manifestantes, cerca de duas
dezenas, considerando que o protesto constitui "um direito das
pessoas".
O
recado, no entanto, mais forte foi a referência à fábula da formiga, a
trabalhadora, e da cigarra, a preguiçosa, que contextualizou no cenário
de crise que o país atravessa, um cenário que para Miguel Macedo "é
muito, muito difícil”.
No nosso caso, é
preciso esclarecer que se as formigas são o Governo e os seus apaniguados, bem
como tantos outros que deveriam estar na prisão mas não estão, é verdade que os
seus formigueiros estão cheios, mas não à conta do seu eficiente trabalho, mas
sim do trabalho dos que eles teimam em chamar de “preguiçosos”.
Isto já não é um
Governo, é um bando de ESGROUVIADOS!!!!
Por mais óbvio que possa parecer... é inevitável!
ResponderEliminarA Formiga no Carreiro (Zeca Afonso)
http://www.youtube.com/watch?v=qL1jNcRH29o
A formiga no carreiro
Vinha em sentido cantrário
Caiu ao Tejo
Ao pé dum septuagenário
Larpou trepou às tábuas
Que flutuavam nas àguas
E de cima duma delas
Virou-se prò formigueiro
Mudem de rumo
Já lá vem outro carreiro
A formiga no carreiro
Vinha em sentido diferente
Caiu à rua
No meio de toda a gente
Buliu buliu abriu as gâmbias
Para trepar às varandas
E de cima duma delas
Virou-se prò formigueiro
Mudem de rumo
Já lá vem outro carreiro
A formiga no carreiro
Andava a roda da vida
Caiu em cima
Duma espinhela caída
Furou furou à brava
Numa cova que ali estava
E de cima duma delas
Virou-se prò formigueiro
Mudem de rumo
Já lá vem outro carreiro
Estes gajos já nem vergonha têm, nem respeito nem sequer amor-próprio...! Este, que comparado com tantos portugueses nunca fez nada da vida, subiu ao colo da Jota e recebe um subsídio de alojamento pela "chico-espertice" de sempre...
Enfim... se calhar os maias enganaram-se, não é o mundo que acabe em Dezembro, é Portugal!