Há pessoas que não lidam
bem com a derrota e nunca a aceitam, mesmo que ela seja evidente.
António Borges é um
deles.
Perante o fracasso e
mesmo o descalabro das políticas que ele defende, acaba, hoje mesmo, de assumir
uma postura altaneira, pretensiosa e mesmo ordinária, tendo em vista que a
plateia a quem se dirigia era constituída por empresários e, sem pejo, apregoou
que:
“os empresários que se pronunciaram
contra a alteração à TSU são ignorantes e, que, no curso que ele professa, chumbariam
logo no primeiro ano”.
Claro qu,e o que ele
disse relativamente aos empresários, se aplica a todos aqueles que se
manifestaram contra as medidas anunciadas para a TSU, ou seja, a quase
totalidade dos portugueses dos mais diversos escalões etários e de todos os
graus de conhecimentos.
Como é possível que
António Borges, contra tudo e contra todos, qual sumo pontífice do saber, tenha
tal descaramento?
O lourinho deve achar
que pertence a uma raça superior e que todos os que não estão de acordo com ele
são apenas uma causa de perturbação que, preferencialmente, deveriam ser destruídos
ou, vá lá, servir a raça superior que ele, interiormente, desejaria liderar.
Em Janeiro de 1933, na
Alemanha, eram estas as ideias de Hitler, quando subiu ao poder.
Mas, claro, que António
Borges, nos momentos decisivos, tem-se limitado a dizer, apenas, “umas bocas” e depois esconde-se atrás das sebes.
Bem vistas as coisas,
António Borges, ao chamar ignorantes aos empresários, não passa de um reles
sabichão ressabiado com a derrota das suas políticas.
Sem comentários:
Enviar um comentário