Na actual situação europeia, o
que, principalmente, parece estar em causa não é propriamente o pagamento das
chamadas “dívidas soberanas”, mas sim a impossibilidade absoluta de as
economias mais débeis o fazerem, num curto espaço de tempo, e, simultaneamente,
estarem sujeitos a excessivos encargos financeiros que lhes são impostos pela
especulação praticada pelos seus credores.
Por que razão, por exemplo, não
se estabelece uma lei geral que limite juros superiores a 2,5% ou a outro valor
semelhante?
Por que razão não se há-de acordar
aumentar razoavelmente o período para diminuir o deficit, (tendo em atenção que
o mundo não acaba amanhã) de forma a permitir haver meios monetários para
financiar investimentos e, assim, relançar a economia e criar riqueza?
Sem crescimento não haverá nunca
meios de amortizar a dívida!!! NUNCA….
Se assim é, se estamos perante
uma evidente impossibilidade, que resulta do regime vigente, só parece haver
dois caminhos possíveis:
a)
Ou se
reforma o regime por forma a satisfazer estas condições de sobrevivência;
b)
Ou se
avança para uma revolução que deponha o regime e altere as actuais instituições
sócio-politicas, criando, assim, as condições para o reequilíbrio da sociedade.
O dilema, portanto, para
garantir a sobrevivência será:
REFORMA ou REVOLUÇÃO!
Sem comentários:
Enviar um comentário