quarta-feira, 17 de abril de 2013

INVEJA … AO ENTARDECER


Da imprensa:

O Ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schauble, acusa os países europeus de terem inveja da Alemanha.

Praça do Comércio, Abril de 2013, fim de tarde de um dia primaveril!

A Ribeira das Naus, que vai do Cais do Sodré ao Cais das Colunas, foi alindada e permite, agora, a todos os que por ali passam, uma lindíssima vista sobre o estuário do Tejo, que é cruzado em todas as direcções, ora pelos novos Cacilheiros, ora por enormes Porta-contentores ou, também, por um Paquete repleto de passageiros que, da amurada do navio, contemplam a cidade das sete colinas. Mais ao fundo, uma fragata e dois pequenos veleiros deslizam suavemente nas calmas águas do rio.
Se juntarmos a tudo isto o esvoaçar elegante das sempre presentes gaivotas e as pequenas ondas que se desfazem em espuma no seu vai e vem constante, teremos um quadro digno de poder ter sido pintado por qualquer dos mais famosos impressionistas que conhecemos.

Lisboa, com a sua luz própria, é uma capital como não há outra.
A Praça do Comércio ou Terreiro do Paço, como era anteriormente designada, está animadíssima, com as novas esplanadas repletas de turistas.
À direita de quem está virado para o Arco da Rua Augusta, foi, não há muito tempo, inaugurado um “Lisboa Story Centre - Memórias da Cidade”.
Trata-se de um interessante local, cuja visita se aconselha, vivamente, onde, de uma forma original e pedagógica, nos é apresentada a História de Lisboa, desde as suas origens até à actualidade.

Qualquer Alfacinha que se preze, como é o meu caso, tem ocasião de alimentar o seu ego e rever a capacidade que os Portugueses (de que os Lisboetas são parte) sempre tiveram para ultrapassar adversidades, por mais difíceis e inesperadas que elas tenham sido, com solidariedade e alegria.

A nossa Histórica é única.
Demos mundos ao mundo e, a nossa presença nos mais diversos continentes, acabou sempre por gerar um sentimento de irmandade de que a “lusofonia” é um exemplo indiscutível, fruto do humanismo que sempre caracterizou o povo português.

Não pretendemos dar lições de História a ninguém, mas também não carecemos de as receber!

Somos um povo com pergaminhos formado por Famílias normalmente alegres e trabalhadoras, pacíficas por natureza, que querem, somente, viver a vida com prazer, mas que não abdicaram de lutar pela sua dignidade, sempre que tal foi necessário.
E assim será, certamente, no futuro!

Lisboa está linda!
Na zona ribeirinha passeia, agora, ainda mais gente de todas as idades e das mais diversas proveniências, que não precisam de invejar este entardecer em beleza, porque os portugueses, fraternalmente, consideram-no um bem da humanidade e têm, por isso mesmo,  um enorme prazer em o partilhar.

INVEJA?
Mas que têm eles, realmente, que possamos invejar?
O que nos vem à mente, quando ouvimos o tom superior deste Ministro das Finanças alemão, são apenas más lembranças! 
                                                                                   

1 comentário:

  1. O que eles têm é inveja de nós.Os nossos valores humanos são muito superiores aos deles.

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