Da imprensa:
O Ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schauble, acusa os
países europeus de terem inveja da Alemanha.
A
Ribeira das Naus, que vai do Cais do Sodré ao Cais das Colunas, foi alindada e
permite, agora, a todos os que por ali passam, uma lindíssima vista sobre o
estuário do Tejo, que é cruzado em todas as direcções, ora pelos novos
Cacilheiros, ora por enormes Porta-contentores ou, também, por um Paquete
repleto de passageiros que, da amurada do navio, contemplam a cidade das sete
colinas. Mais ao fundo, uma fragata e dois pequenos veleiros deslizam
suavemente nas calmas águas do rio.
Se
juntarmos a tudo isto o esvoaçar elegante das sempre presentes gaivotas e as
pequenas ondas que se desfazem em espuma no seu vai e vem constante, teremos um
quadro digno de poder ter sido pintado por qualquer dos mais famosos
impressionistas que conhecemos.
Lisboa,
com a sua luz própria, é uma capital como não há outra.
A Praça
do Comércio ou Terreiro do Paço, como era anteriormente designada, está
animadíssima, com as novas esplanadas repletas de turistas.
À
direita de quem está virado para o Arco da Rua Augusta, foi, não há muito tempo,
inaugurado um “Lisboa Story Centre - Memórias da Cidade”.
Trata-se
de um interessante local, cuja visita se aconselha, vivamente, onde, de uma
forma original e pedagógica, nos é apresentada a História de Lisboa, desde as
suas origens até à actualidade.
Qualquer
Alfacinha que se preze, como é o meu caso, tem ocasião de alimentar o seu ego e
rever a capacidade que os Portugueses (de que os Lisboetas são parte) sempre
tiveram para ultrapassar adversidades, por mais difíceis e inesperadas que elas
tenham sido, com solidariedade e alegria.
A nossa
Histórica é única.
Demos
mundos ao mundo e, a nossa presença nos mais diversos continentes, acabou
sempre por gerar um sentimento de irmandade de que a “lusofonia” é um exemplo
indiscutível, fruto do humanismo que sempre caracterizou o povo português.
Não
pretendemos dar lições de História a ninguém, mas também não carecemos de as
receber!
Somos
um povo com pergaminhos formado por Famílias normalmente alegres e
trabalhadoras, pacíficas por natureza, que querem, somente, viver a vida com
prazer, mas que não abdicaram de lutar pela sua dignidade, sempre que tal foi
necessário.
E assim
será, certamente, no futuro!
Lisboa
está linda!
Na zona
ribeirinha passeia, agora, ainda mais gente de todas as idades e das mais
diversas proveniências, que não precisam de invejar este entardecer em beleza,
porque os portugueses, fraternalmente, consideram-no um bem da humanidade e têm,
por isso mesmo, um enorme prazer em o
partilhar.
Mas que têm eles, realmente, que possamos invejar?
O que nos vem à mente, quando ouvimos o tom superior deste
Ministro das Finanças alemão, são apenas más lembranças!
O que eles têm é inveja de nós.Os nossos valores humanos são muito superiores aos deles.
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