3 – O CABO BOJADOR
O Cabo
Bojador era conhecido pelo Cabo do Medo.
As
embarcações, que tentavam dobrá-lo, desapareciam, o que fez surgir o mito da
existência de monstros marinhos e, portanto, a crença da sua intransponibilidade.
Numa prova de
audaz persistência, em 1434, Gil Eanes,
com apenas 15 homens, numa barca com
um só mastro e uma única vela redonda, manobrando para oeste, longe da
costa, logrou passar o Cabo, destruindo, dessa forma, os infundados receios.
Abriam-se,
assim, os caminhos para os grandes Descobrimentos, que os navegadores
portugueses vieram a concretizar.
MAR PORTUGUÊS
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Ao
longo da História, tem-se provado,
que,
nem sempre os aparentemente mais poderosos, o são de facto.
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