segunda-feira, 8 de abril de 2013

LIÇÕES DA HISTÓRIA I (textos/pesquisa)



1 - A FUNDAÇÃO DO REINO

Por morte do Conde D. Henrique, sua mulher, Dona Teresa, que exerceu a regência durante a menoridade do filho, teve de negociar um Tratado, em que o Condado Portucalense se manteve como vassalo do rei de Leão.

Mais tarde, D. Afonso Henriques ao opor-se a uma união galego-portuguesa, entra em conflito com a mãe, vindo a vencê-la na Batalha de S. Mamede, em 1128.

Apesar da dimensão e do poderio do reino de Leão e Castela, D. Afonso Henriques continua a lutar contra seu primo Afonso VII, autoproclama-se rei de Portugal, acabando por conseguir o reconhecimento, por parte daquele soberano, da independência de Portugal, pelo Tratado de Zamora, em 1143.


Ao longo da História, tem-se provado
que nem sempre os aparentemente mais poderosos o são de facto.

2 - A INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL

Após a morte do rei D. Fernando, Portugal correu o risco de perder a independência.
O trono era, então, reivindicado por Castela, que pretendia que a sucessão recaísse sobre Dona Beatriz, filha única de D. Fernando e Dona Leonor Teles, princesa essa que tinha casado com o rei D. João I de Castela, quando tinha onze anos de idade.

Acontece que a rainha Dona Leonor tinha um romance secreto com um tal de Conde Andeiro, galego, que apoiava o lado castelhano na sua tentativa de se apossar do trono, situação que a voz popular não aceitava, gerando-se mesmo um descontentamento geral que, rapidamente, se transformou num apoio ao Mestre de Avis, que após ter liquidado o Conde, foi proclamado como D. João I rei de Portugal, nas Cortes de Coimbra de 1385.
 
A guerra com Castela prolongou-se por vários anos e, apesar do poderio daquele exército, o certo é que, as tentativas de invasão por parte dos castelhanos foram sempre rechaçadas, até que os portugueses, na decisiva Batalha de Aljubarrota, aniquilaram, por completo, o exército “espanhol”.


Ao longo da História, tem-se provado,
que, nem sempre os aparentemente mais poderosos, o são de facto.

1 comentário:

  1. Maria Emília Paulos8 de abril de 2013 às 16:13

    Se os governantes deste país tivessem algum conhecimento de História de Portugal ou Universal, certamente seriam mais sensatos e competentos na sua governação.
    Mas não, eles pensam que com a sua arrogância e altivez conseguem convencer os portugueses que estão a ir no caminho certo, que não há outras alternativas às medidas desumanas que eles estão a aplicar e, pelo que parece, ainda vão piorar.
    Claro, que a maioria dos portugueses já não vão em cantigas e já não acreditam nas suas falácias, e sabem perfeitamente que eles são incompetentes, ignorantes, insensíveis e autistas.
    Fazem que não percebem que estão cada vez mais isolados e, que o estado em que se encontram é tão fraco, tão doentio, que o único sítio em que devem estar é nos " cuidados paliativos ", pois já não há qualquer possibilidade de recuperação, para bem dos portugueses.

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