segunda-feira, 8 de abril de 2013

LIÇÕES DA HISTÓRIA V (textos/pesquisa)


 
7 – AS INVASÕES FRANCESAS

A partir da ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder (1799), a Espanha alia-se à França para, por meio da invasão e da divisão de Portugal entre ambos, atingirem, indirectamente, os interesses comerciais do Reino Unido, nosso aliado.

Por três vezes o exército francês, com todo o seu poderio, invadiu o território nacional, mas em todas elas, com a ajuda dos britânicos, foram rechaçados e vencidos.

As lutas e escaramuças ocorreram em todo o território, contando-se variadas vitórias sobre os franceses que, ao chegarem às Linhas de Torres foram enfrentados pelas tropas luso-britânicas que os derrotaram, obrigando-os à retirada.

Ao longo da História, tem-se provado,
que, nem sempre os aparentemente mais poderosos, o são de facto.


8 – A DITADURA E O 25 DE ABRIL

O Estado Novo (Ditadura Salazarista) foi um regime político autoritário, em que o poder legislativo, executivo e judicial estavam concentrados no chefe do Governo.
Este regime durou 41 anos (1933 / 1974).

 Para garantir o regime, existia a PIDE, polícia política, que tinha como função a repressão, impedindo qualquer forma de oposição ao Estado.
Outro pilar de apoio à “situação” era a Legião Portuguesa, organização paramilitar, conhecida como os “camisas castanhas”.
Seguindo os exemplos dos fascistas, foi fundada a Mocidade Portuguesa que pretendia preparar a juventude para o “engrandecimento da nação”.
Por sua vez, a Censura encarregava-se de, previamente, censurar publicações, emissões de rádio e de televisão, protegendo a doutrina e a ideologia do Estado e defendendo a moral e os bons costumes.

Os ideais políticos baseavam-se no Proteccionismo, no Corporativismo e no Colonialismo.

A polícia política que agia como meio de “prevenção/dissuasão” e de “punição/repressão” caracterizou-se pelo uso permanente de meios violentos e por uma continuada e permanente violação da legalidade.
O recurso à tortura e ao assassinato assumiram carácter sistemático, de que se salienta os casos emblemáticos de Dias Coelho e Humberto Delgado.
 
Apesar do medo (terror) em que se vivia e da proliferação de “bufos” a soldo da PIDE, que nos coarctavam totalmente a liberdade, a 25 de Abril de 1974, a Ditadura foi derrubada e o povo desceu à rua apoiando e tornando possível a instauração da Democracia em Portugal.



Ao longo da História, tem-se provado,
que, nem sempre os aparentemente mais poderosos, o são de facto.

1 comentário:

  1. Pelos textos que escreves vê-se muito bem que passaste mais tempo no intervalo do que nas aulas.


    Avô cantigas

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