sexta-feira, 11 de maio de 2012

RELES, ORDINÁRIO E DESPREZÍVEL…


 
Hoje mesmo, no dia em que a Comissão Europeia aponta que a taxa de desemprego vai atingir, os 15,5%, o Primeiro Ministro, teve o desplante de referir, publicamente, que “estar desempregado ou ser despedido não pode ser um estigma, não pode ser um sinal negativo, mas, pelo contrário, deve ser considerado uma oportunidade para mudar de vida”.

Isto é, o Desemprego cresce e ele acha que até é bom!
Os postos de trabalho diminuem, drasticamente, e ele entende que o estar desempregado não é um drama para as famílias, é até uma oportunidade para mudar de vida!
Mas para ir trabalhar para onde?

Mas, atenção, não é a primeira vez que Passos Coelho faz a apologia do desemprego e do empobrecimento.
Nem é novidade nenhuma a forma como o 1º Ministro exprime, publicamente, os seus pensamentos, com uma naturalidade que até causa arrepios aos seus próprios apoiantes.
Tais objectivos fazem parte da sua ideologia!
“Custe o que custar!”

Quem se mostra assim, com tamanha dose de insensibilidade, sem o mais pequeno laivo de respeito pela tristeza que vem atingindo mais e mais famílias portuguesas, é, no mínimo, RELES, ORDINÁRIO e DESPREZÍVEL…

                                                                                              

2 comentários:

  1. Maria Emilia Paulos12 de maio de 2012 às 01:13

    Cada vez me convenço mais que Passos Coelho não tem, nem nunca terá, perfil para ser o primeiro-ministro, do nosso país.
    Que ele apresenta uma insensibilidade social, já não é novidade nenhuma. Ele dá as piores notícias aos portugueses, como se de banalidades se tratassem, nomeadamente: a aumento de impostos, o roubo dos subsídios, dizendo que será apenas durante 2 anos, e, agora, já vai em 2O18, como estando convicto, que fará parte do governo que será eleito, em 2015.
    Agora, quando se refere aos jovens desempregados, dizendo que isto ( desemprego que já ultrapassa os 36% ) não pode ser visto como um aspecto negativo, etc., etc., só pode estar a gozar com os portugueses. É uma falta de respeito para quem sofre, para quem vive na miséria e, seguramente, quem fala assim, quem não tem consciência social não merece, certamente, ocupar este cargo.

    Em Setembro de 196l, in Diário IX, MIGUEL TORGA escrevia:
    " É um fenómeno curioso: o país ergue-se indignado, moureja o dia inteiro indignado, come, bebe e diverte-se indignado, mas não passa disto. Falta-lhe o romantismo cívico da agressão. Somos, socialmente, uma colectividade pacífica de revoltados "
    Esta pequena citação parece que foi escrita neste momento e, que procura caracterizar, agora, a nossa sociedade.
    Mas atenção, a conjuntura política, de então,é diferente: Esta obra foi escrita, em pleno período Salazarista, com a pide muito dinâmica e sempre alerta, não havia liberdade de expressão e estes factores podem fazer toda a
    diferença e ser determinantes nos comportamentos actuais.
    Passos Coelho não pode continuar,irresponsavelmente, a ferir duramente os portugueses, como se não fossem pessoas. Este seu comportamento é,no mínimo,INTOLERÁVEL...

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  2. A única resposta a essa espécie de homem (dessa espécie de governo desta espécie de país...) é pensar que Olof Palme, Kennedy, Lincoln... enfim, balas desperdiçadas em homens bons!

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