segunda-feira, 8 de abril de 2013

LIÇÕES DA HISTÓRIA III (textos/pesquisa)


 
4 – OS DESCOBRIMENTOS

A população portuguesa, no início do séc. XVI, não passaria de cerca de um milhão de pessoas.
Apesar desse escasso número de habitantes, Portugal foi o primeiro “Império global” da História, espalhado ao longo de um vasto número de territórios.

Se o expansionismo inicial pode ter tido motivos militares e evangelizadores, o interesse pelo lucrativo comércio das especiarias teve, naturalmente, enorme relevância.
Aliás, as enormes dificuldades que o país então atravessava:

- falta de cereais e ouro;
- necessidade de alargar a área de pesca;
- desejo da Nobreza de realizar feitos guerreiros;
- desejo da Burguesia de expandir o comércio:
- desejo do Clero espalhar a fé…

são razões fortemente motivadoras para, através da expansão, suprir tais necessidades.

O que importa salientar é que os portugueses, povo de um dos mais pequenos países da Europa, avançaram e conseguiram o enorme feito de descobrir novas terras e influenciar toda a cultura europeia do séc. XVI, tanto no campo das Artes, como no das Ciências, revelando novos mundos ao mundo.


Ao longo da História, tem-se provado,
que, nem sempre os aparentemente mais poderosos, o são de facto.

5 – AFONSO DE ALBUQUERQUE

Afonso de Albuquerque é reconhecido como um génio militar, cujas acções foram essenciais para o estabelecimento do Império português no Oceano Índico.
Governador da Índia portuguesa, com uma força nunca superior a quatro mil homens, estabeleceu a capital do Estado português em Goa, conquistou Malaca, chegou às Ilhas Molucas e dominou Ormuz (entrada do Golfo Pérsico), etc.

Em 1507, após a tomada de posse da Ilha de Ormuz, surgiu um enviado da Pérsia, exigindo o pagamento do tributo ao Xá Ismail.
Afonso de Albuquerque enviou, de volta, o emissário, com a resposta que o tributo seria apenas de balas de canhão e outras armas se por acaso lá voltasse.

As relações com o Xá da Pérsia começaram desta forma…


Ao longo da História, tem-se provado,
que, nem sempre os aparentemente mais poderosos, o são de facto.

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