segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

2012 – BALANÇO – NOTAS FINAIS


Nota 1 - O Partido de Angela Merkel designou-a candidata com 97,94% dos votos.

Nota 2 - A União Europeia, pela mão da Chanceler alemã, vem promovendo, de forma impiedosa e desumana, o regresso da pobreza e da fome à Europa, com programas de austeridade, de curto prazo, de que os Acordos com a Troika, na Grécia e em Portugal, são exemplos confirmados pela prática.

Nota 3 - No nosso caso, dia-a-dia, os mais variados meios de comunicação social assinalam:
"crescente desemprego; desvalorização do trabalho; falências de empresas e de famílias; quebra drástica de natalidade; envelhecimento demográfico; emigração ao nível dos anos 60; desertificação do interior; aumento da pobreza; desigualdades sociais; degradação dos serviços públicos essenciais...."

Nota 4 - O Objectivo principal das políticas seguidas pelo actual Governo de atingir o Deficit previsto no Acordo de Entendimento com a Troika, não só não foi alcançado, como a derrapagem foi de tal ordem que mesmo depois do valor ser alterado, foram necessárias receitas extraordinárias e, mesmo assim, continua em dúvida que tal seja alcançado.

Nota 5 - Com o "aprofundar da recessão, o aumento do desemprego, os cortes nos salários e nas pensões e a ausência de esperança", mas ainda, com os problemas decorrentes da eventual inconstitucionalidade do Orçamento para 2013, com novos aumentos de Impostos e a perda do consenso social e, os problemas no seio da Coligação, o Ano, que aí vem vai, certamente, não só ser de uma enorme dureza, como, possivelmente, de aumento da contestação que poderá revestir-se de acções pouca pacíficas.

CONCLUSÃO:
O Balanço de 2012 é, francamente, negativo e as perspectivas para 2013 não auguram nada de bom.
O Cidadão Pacífico sente-se, cada vez, mais encurralado, pagando, "custe o que custar", a crise que outros criaram, e a verdade é que os sacrifícios que nos impuseram, até agora, de nada valeram, a não ser que aceitemos que o objectivo regenerador é mesmo, como parece crer o Governo, o do regresso à Pobreza e à Fome.

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