segunda-feira, 14 de outubro de 2013

POBREZINHOS MAS HONRADINHOS…

Nada do que está a acontecer na Europa (e não só) é inesperado.
O capitalismo é um processo contínuo que ocasiona a acumulação de capital, sendo que os que detêm a riqueza vão-se assenhoreando do poder e não permitem a justa redistribuição dos valores obtidos a partir do trabalho de todos.

Vivendo nas suas torres de marfim, os detentores das grandes fortunas, nas suas mais diferentes formas, pagam a peso de ouro às elites (políticas, bancárias, militares, etc.), para não só lhes garantirem o “statu quo”, mas para procurarem aumentar ainda mais as suas riquezas, explorando o trabalho e, mesmo, as dificuldades das populações em geral, com maior incidência na classe média.

A riqueza destes “nababos” pornograficamente ricos e o egoísmo daqueles que, servilmente, lhes lambem as botas tolda-lhes, por completo, a capacidade de raciocínio ao ponto de não me parecer já possível resolver o problema com simples reformas. Aliás, cada vez mais, voltamos a ouvi-los defender as virtudes da pobreza. “Pobrezinhos mas honradinhos”…

A História mostra-nos que estes “canalhas” são insensíveis ao sofrimento de todos os que nem sequer conseguem os meios para alimentarem as famílias e que a única voz que eles entendem é a voz da violência, porque bem podemos apregoar estas verdades, fazer manifestações, comícios, greves, que nada os demove.
Para eles “o cão ladra e a caravana passa triunfalmente”.

Estão mesmo a pedi-las!

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