quarta-feira, 25 de julho de 2012

QUE SE LIXEM…


Alguém crê na sinceridade de um presidente de um Partido Político democrático que diz “Que se lixem as eleições” para salvar um país?

Esta afirmação apenas confirma que Passos Coelho mantem a ideia fixa do “CUSTE O QUE CUSTAR”, nem que para tal, se for necessário, que se lixe a democracia e, consequentemente, a opinião dos portugueses expressa nas urnas.

Mas como falar em salvar o país se cada vez mais nos afundamos, conforme os resultados com que todos os dias nos confrontamos?

Se Hugo Chavez  receasse perder as próximas eleições, não apresentaria melhor desculpa!

De frase em frase, Passos Coelho ou continua a demonstrar a sua imaturidade ou então que lhe resta, apenas, a sua fé (ou ambas).

O pior, é que, de momento, o poder está na sua mão e, tal como quando o mar bate na rocha, desta feita, quem se lixa não é o mexilhão, mas sim todos nós.



Mas creio bem que ele vai acabar por ser o pifarinho da versão alargada deste provérbio popular!





3 comentários:

  1. O pior, é que ele acha que está a falar descomplexadamente e com um discurso mundano para chegar a todos! Ora senhor primeiro-ministro... o senhor não é Lincoln nem sequer um político que mereça ter o benefício da dúvida! Para falar com o coração ou tentar ser transparente através de discursos sensatos, incisivos e concretos, é preciso ser coerente, conhecedor de causas, sensato...!
    Não podemos ser piegas e entra pelas portas de fundo; desemprego é uma oportunidade (é verdade, mas para 2% ou 3% das pessoas, se calhar nem isso) e portanto novos despedimentos no sector dos transportes em vez de se mexer em tectos salariais de administradores corruptos e lambões; as Novas Oportunidades era facilitismo... mas para si é um atentado o que estão a fazer a Relvas; no parlamento, cada contestação ao seu discurso (excepto o PCP porque verdade seja dita, estão moribundos) de macaco é demagogia mas lixar-se para as eleições em favor de Portugal já não é... Ó Passos, vai-te lixar com F! Understand?

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  2. " A LINGUAGEM " VULGAR " DE PASSOS COELHO "

    Façamos um exercício de memória e recuemos alguns séculos:
    Após a morte do rei D. Fernando e, tendo sido o trono considerado vago, sendo vários os candidatos que se apresentaram para ocupar esse alto cargo, O Dr. João das Regras, brilhante legista, num caloroso discurso nas Cortes de Coimbra, em 1385, começa por traçar o perfil daquele que deveria ocupar esse lugar, face aos seus atributos e competências. Como sabemos , ele era um apoiante do Mestre de Avis, que virá a ser o rei D. João I.
    Pois bem, se Passos Coelho, hipoteticamente, fosse um desses candidatos, jamais poderia ocupar esse lugar. Porquê?
    Porque é um governante demasiado incompetente, inconsciente, sem noção de todo o mal que está a provocar à maioria das famílias portuguesas e ao país, em geral.
    É um "homem vulgar", que utiliza um vocabulário impróprio de um homem de Estado, nomedamente:
    " ESTÁ-NOS A SAIR DO LOMBO "
    " NÃO TENHO PRESSA DE IR AO POTE "
    " NÃO ESTAMOS A PÔR PORCARIA NA VENTOINHA "
    " QUE SE LIXEM AS ELEIÇÕES "
    Por último, diz " NÃO ESTAMOS A PEDIR DEMAIS AOS PORTUGUESES " e que o governo não pode comportar-se como " uma barata-tonta ".
    Perante tudo isto, interrogo-me: Não serão mesmo " UMAS BARATAS-TONTAS " que estão a governar este país?
    Como nota final, subscrevo o texto de Jorge Paulos, que é bastante elucidativo.

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  3. Sem ter muito a ver com o tema, gostava de deixar o link de um vídeo, da canção mais bonita que já tivemos no Festival da Canção (opinião pessoal, naturalmente) que tem contém uma série de belas mensagens e com uma harmonia bem dada pelo Duarte Mendes.

    http://www.youtube.com/watch?v=ToaRjX-pgYc&feature=related

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