terça-feira, 3 de julho de 2012

CINQUENTÕES


 


Cinquenta anos não se fazem todos os dias!
Tenho-me dedicado, exaustivamente, ao estudo desta matéria e, concluído, invariavelmente, que, durante a vida, desde o momento do nascimento, exactamente, cinquenta anos, só se festejam uma vez.
Existem teorias, mais ou menos especulativas, que procuram considerar os casos daqueles que conseguem repetir esse número de anos, mas os mais eruditos, cuja ideia compartilho, afirmam, a pés juntos, que, nessas circunstâncias, se atingiram cem anos e não duas vezes cinquenta.

A partir das diversas análises, que tenho vindo a fazer sobre tão imérito assunto, resolvi sistematizar as matérias recolhidas o que, quiçá, me levará, eventualmente, a escrever um livro sobre o tema, que poderá, por exemplo, intitular-se:

“Só faz cinquenta anos quem já fez quarenta e nove”

Além de ser uma verdade (o que nos tempos que correm é uma raridade) parece-me também um título muito apelativo!!!
Já tenho parte do Índice, sendo que um dos capítulos é dedicado à análise científica sobre o interesse de chegar aos cem anos.

Baseado na teoria de Albert Einstein, de quem, aliás, sou um fã, sinto uma enorme tentação de ser levado à conclusão que tal (como tudo) é relativo.
Repare-se que o cientista consagrou a ideia de que “matéria atrai matéria, na razão directa das massas…..” pelo que, a atracção, do que quer que seja, resulta relativamente da massa que cada um possuir…

Já no campo, digamos, menos prosaico e talvez mais ético, mas nem por isso menos importante, as minhas pesquisas conduziram-me à consagrada ideia de que “tudo vale a pena se a “alma” não é pequena” e aqui lá volta a relatividade ao pôr à prova a dimensão da “alma” de cada um.

Cautela, portanto, cinquentões, porque a massa e a dimensão da “alma” de cada um de vós podem ser decisivos nos próximos cinquenta anos!!!

Um dermatologista meu amigo, ensinou-me que as manchas e as rugas que começam a aparecer na pele a partir de certa idade, são, em grande parte, o resultado de, enquanto mais novos, se ter andado muito tempo ao Sol, pelo que, agora, o melhor mesmo é aproveitar a sombra.

No vosso caso, que eu me lembre, qualquer praia vos atraía e, normalmente, não vos via com o cuidado de porem boné.

De qualquer forma, amigos, uma cervejola ou mesmo um bom chá das “cinco”, tomados em boa companhia, podem muito bem ser, por muitos anos, um enorme prazer.

E é, exactamente, isso que aqui vos quero desejar! Cuidem-se…

Escrito numa noite de insónias a pensar no Jorge Manuel e no Paulo Morais, nascidos em Julho de 1962.

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