domingo, 9 de outubro de 2011

REFLEXÃO - ARTES

FUTEBOL

A selecção portuguesa, longe de nos brindar com boas exibições, está, contudo, de parabéns, porque conseguiu recuperar e está apenas a um ponto de se qualificar para a fase final.
Os habituais arautos da desgraça andam, agora, escondidos atrás das sebes, à espera de um deslize para, de novo, aparecerem a dizer que tinham razão quando avisaram, blá…blá…blá…

Afinal, somos tão bons ou melhores do que outros grandes países, sendo certo que o Futebol, quando jogado a preceito, é, certamente, uma Arte.
 Os nossos intérpretes, jogadores e treinadores, são, reconhecidamente, do melhor que há no nosso planeta, sendo bom, não esquecer, que se trata de uma das maiores indústrias do mundo.

Vamos apoiar Portugal…

CINEMA

(Re)visitar Paris, através do magnífico filme de Woody Allen, Meia Noite em Paris, é deixarmo-nos envolver numa atmosfera única dos anos 20, em que tudo parece que se liga e interliga, numa “conspiração” permanente, para nos conduzir à sedução e ao amor.

A dada altura do filme “ela” diz-lhe:
                                                                 - Apaixona-te por uma fantasia

Façam isso…


TEATRO

Na interpretação de Maria do Céu Guerra, na peça em cena no Cinearte, D. MARIA, A LOUCA, não sei o que é mais admirável,
se, durante cerca de hora e meia, em monólogo, transmitir todo o exigente texto de forma “eloquente” ,
ou, nesse enorme espaço de tempo, conseguir prender a atenção da plateia que, naturalmente, rendida aquela esplêndida interpretação, no final, a aplaude, longamente, de pé.

Vão ver…

2 comentários:

  1. Olá!

    Do que posso falar, Cinema, apenas tenho a dizer que é um dos melhores filmes que vi nos últimos anos e será talvez (ainda a alguma distância) um dos melhores filmes da década!
    Excelente elenco, excelente fotografia, excelente banda sonora, excelente história complementada por um personagem naïf, desconcertante e (in)verossímil como a história em si!
    Nota para Adrien Brody, 5 minutos absolutamente arrepiantes como um dos principais artistas do século XX, brutal personificação.

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  2. ESCRITA / Leitura

    A leitura de um bom livro pode ser a forma de relativizarmos a “crise” cuja preocupação quase nos inibe de apreciar o que de bom a vida tem.

    Plinio Apuleyo Mendoza é um escritor, jornalista e diplomata que, de uma forma muito viva e realista, nos narra, no livro “Aqueles tempos com Gabo”, a relação de amizade que manteve com Gabriel García Márquez (Gabo ou Gabito para os amigos).
    É delicioso ir descobrindo, ao longo da leitura, um Gabriel García Márquez desconhecido tanto do ponto de vista psicológico e humano, bem como relativamente à exigência que tinha consigo próprio.

    O autor dá-nos, de facto, a conhecer melhor o grande escritor dos “Cem anos de solidão”, ao mesmo tempo que nos transmite as imagens de uma época que viveram em conjunto, com especial relevo para o período em que partilharam a revolução cubana.

    A Amizade é um valor inestimável e, este livro, pode considerar-se um verdadeiro “hino à amizade”.

    Se puderem, não percam esta leitura…

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