sexta-feira, 28 de setembro de 2012

ELE ESTÁ ESPANTADO!!!!


Passos Coelho mostrou-se, agora, espantado com o facto de os empresários não o terem apoiado com o lançamento das medidas relativas à TSU.

Já, anteriormente, manifestou a sua admiração com o aumento, tão expressivo, do desemprego.

Igualmente, disse estar perplexo que tenha havido aumento das poupanças e que a compra de carros tenha diminuído tão drasticamente.

Deve estar pasmado com o facto de não ter conseguido atingir o objectivo do Deficit, que era a razão principal que o levou a avançar para os enormes sacrifícios a que nos sujeitou.

Mas, praticamente, tudo o que foram previsões não foram alcançadas, certamente, com igual espanto do homem.

E os portugueses?
Bem os portugueses, dos mais modestos aos mais bem informados, manifestam igual espanto, por ter sido possível eleger para Primeiro-ministro, esta “ave rara”, cuja manifestação de admiração perante os resultados obtidos revela uma enorme ignorância e um total desconhecimento da realidade do País

Tudo isto pareceria uma anedota, caso as medidas que nos vão sendo impostas não representassem enorme sofrimento para a grande maioria das famílias e, se, as consequências para a economia do país, em termos do presente e do futuro, não fossem tão drásticas.

Estou convencido que a sua maior e última admiração vai ser quando for corrido, achando, então, que tendo ele até ultrapassado o programa da “Troika”, nada deu certo.

Passos Coelho, que diz não ser cego, olha para a economia real do país espantado, como “um boi olha para um palácio”.


1 comentário:


  1. A dúvida que persiste é a de sabermos se as medidas que Passos Coelho vem tomando, resultam do seu desconhecimento da realidade portuguesa , ou se , pelo contrário, o que ele pretende realmente é transformar a sociedade em que a pobreza é
    uma virtualidade e, o fosso , entre os que mais têm e os que menos podem, deve ser alargado " CUSTE O QUE CUSTAR ", sem querer saber do sofrimento que tais procedimentos ocasionam às familias da Classe Média e dos menos favorecidos...

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