quarta-feira, 26 de setembro de 2012

REFORMA OU REVOLUÇÃO


Na actual situação europeia, o que, principalmente, parece estar em causa não é propriamente o pagamento das chamadas “dívidas soberanas”, mas sim a impossibilidade absoluta de as economias mais débeis o fazerem, num curto espaço de tempo, e, simultaneamente, estarem sujeitos a excessivos encargos financeiros que lhes são impostos pela especulação praticada pelos seus credores.

Por que razão, por exemplo, não se estabelece uma lei geral que limite juros superiores a 2,5% ou a outro valor semelhante?

Por que razão não se há-de acordar aumentar razoavelmente o período para diminuir o deficit, (tendo em atenção que o mundo não acaba amanhã) de forma a permitir haver meios monetários para financiar investimentos e, assim, relançar a economia e criar riqueza?

Sem crescimento não haverá nunca meios de amortizar a dívida!!! NUNCA….

Se assim é, se estamos perante uma evidente impossibilidade, que resulta do regime vigente, só parece haver dois caminhos possíveis:

a)      Ou se reforma o regime por forma a satisfazer estas condições de sobrevivência;

b)      Ou se avança para uma revolução que deponha o regime e altere as actuais instituições sócio-politicas, criando, assim, as condições para o reequilíbrio da sociedade.

O dilema, portanto,  para garantir a sobrevivência será:

                                                                REFORMA ou REVOLUÇÃO!


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