sábado, 29 de setembro de 2012

O SABICHÃO


Há pessoas que não lidam bem com a derrota e nunca a aceitam, mesmo que ela seja evidente.
 
António Borges é um deles. 

Perante o fracasso e mesmo o descalabro das políticas que ele defende, acaba, hoje mesmo, de assumir uma postura altaneira, pretensiosa e mesmo ordinária, tendo em vista que a plateia a quem se dirigia era constituída por empresários e, sem pejo, apregoou que:

“os empresários que se pronunciaram contra a alteração à TSU são ignorantes e, que, no curso que ele professa, chumbariam logo no primeiro ano”.

Claro qu,e o que ele disse relativamente aos empresários, se aplica a todos aqueles que se manifestaram contra as medidas anunciadas para a TSU, ou seja, a quase totalidade dos portugueses dos mais diversos escalões etários e de todos os graus de conhecimentos.

Como é possível que António Borges, contra tudo e contra todos, qual sumo pontífice do saber, tenha tal descaramento?

O lourinho deve achar que pertence a uma raça superior e que todos os que não estão de acordo com ele são apenas uma causa de perturbação que, preferencialmente, deveriam ser destruídos ou, vá lá, servir a raça superior que ele, interiormente, desejaria liderar.

Em Janeiro de 1933, na Alemanha, eram estas as ideias de Hitler, quando subiu ao poder.

Mas, claro, que António Borges, nos momentos decisivos, tem-se limitado a dizer, apenas, “umas bocas” e depois esconde-se atrás das sebes.

Bem vistas as coisas, António Borges, ao chamar ignorantes aos empresários, não passa de um reles sabichão ressabiado com a derrota das suas políticas.



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