segunda-feira, 24 de setembro de 2012

ESGROUVIADOS


              


Depois do que têm vindo a dizer e a desdizer, Passos Coelho, Paulo Portas, ministros, secretários de estado, deputados, antigos e importantes ex-dirigentes dos dois partidos da coligação, a toda a hora e a todo o instante, sem qualquer tento, nem ponderação, acerca do governo e da reconhecida desorientação partidária e, tendo em atenção a espectacular manifestação em todo o país, é impressionante a frieza do Ministro da Administração Interna, cujo comportamento fica bem retratado, na seguinte notícia da SIC Notícias:

O ministro da Administração Interna (MAI),  Miguel Macedo, disse hoje em Campia, Vouzela, que Portugal "não pode ser  um país de muitas cigarras e poucas formigas". ao mesmo tempo que enaltecia  o "esforço do povo" para ultrapassar a crise.” 


E mais à frente:

“O ministro desvalorizou a presença dos manifestantes, cerca de duas  dezenas, considerando que o protesto constitui "um direito das pessoas".
O recado, no entanto, mais forte foi a referência à fábula da formiga,  a trabalhadora, e da cigarra, a preguiçosa, que contextualizou no cenário  de crise que o país atravessa, um cenário que para Miguel Macedo "é muito,  muito difícil”.

No nosso caso, é preciso esclarecer que se as formigas são o Governo e os seus apaniguados, bem como tantos outros que deveriam estar na prisão mas não estão, é verdade que os seus formigueiros estão cheios, mas não à conta do seu eficiente trabalho, mas sim do trabalho dos que eles teimam em chamar de “preguiçosos”.

Isto já não é um Governo, é um bando de ESGROUVIADOS!!!!



1 comentário:

  1. Por mais óbvio que possa parecer... é inevitável!

    A Formiga no Carreiro (Zeca Afonso)
    http://www.youtube.com/watch?v=qL1jNcRH29o

    A formiga no carreiro
    Vinha em sentido cantrário
    Caiu ao Tejo
    Ao pé dum septuagenário
    Larpou trepou às tábuas
    Que flutuavam nas àguas
    E de cima duma delas
    Virou-se prò formigueiro
    Mudem de rumo
    Já lá vem outro carreiro
    A formiga no carreiro
    Vinha em sentido diferente
    Caiu à rua
    No meio de toda a gente
    Buliu buliu abriu as gâmbias
    Para trepar às varandas
    E de cima duma delas

    Virou-se prò formigueiro
    Mudem de rumo
    Já lá vem outro carreiro
    A formiga no carreiro
    Andava a roda da vida
    Caiu em cima
    Duma espinhela caída
    Furou furou à brava
    Numa cova que ali estava
    E de cima duma delas
    Virou-se prò formigueiro
    Mudem de rumo
    Já lá vem outro carreiro


    Estes gajos já nem vergonha têm, nem respeito nem sequer amor-próprio...! Este, que comparado com tantos portugueses nunca fez nada da vida, subiu ao colo da Jota e recebe um subsídio de alojamento pela "chico-espertice" de sempre...
    Enfim... se calhar os maias enganaram-se, não é o mundo que acabe em Dezembro, é Portugal!

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