quarta-feira, 26 de setembro de 2012

REVOLUÇÃO PACÍFICA


Jeff Goodwin, professor de Sociologia da Universidade de Nova York, refere que:

“revoluções implicam não apenas mobilizações de massa  e mudanças de regime, mas também mais ou menos rápidas e fundamentais mudanças sociais, económicas e culturais , durante ou logo após a luta pelo poder do Estado.”

Há imensos estudos sobre a forma e motivações que têm originado revoluções durante toda a História da Humanidade, sendo certo que, a sua grande maioria, ocasionou mudanças na economia, na cultura e na organização institucional  das sociedades.

Estas mudanças revolucionárias têm assumido acções relativamente pacíficas, nalguns casos, ou atingido desenvolvimentos violentos noutros, de difícil ou impossível controlo.

Há vários exemplos de revoluções não violentas, em que regimes que aparentam forte solidez, serem derrubados através de manifestações e greves populares, resultantes de alianças espontâneas ou organizadas pelas várias classes sociais, como é, por exemplo, o caso da queda do comunismo, em 1989, ou o 25 de Abril de 1974, ambos sem derramamento de sangue.

Quando na sociedade ocorre, como actualmente acontece, um estado de desequilíbrio grave, ao ponto de uma maioria sentir em risco a sua própria sobrevivência, o caminho para uma Revolução, fica claramente em aberto.

Claro que os poderes instituídos podem sempre tentar evitar tal estado de coisas , recorrendo a reformas ou, ao invés, procurando reprimir, violentamente, tais movimentos.

Mas, atenção, a segunda opção, normalmente, não só tem os dias contados, como acaba mal, para os opressores.

 

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